Resenha - Dia 31/052012

A última pelada do mês acabou sendo também a mais avacalhada de maio, sendo boa para uns e péssima para outros. Avacalhada não no sentido de reclamações e desentendimentos em quadra e sim por conta de alguns peladeiros. Primeiro porque apenas 14 jogadores compareceram, sendo que deste total, 2 eram goleiros e 2 diaristas. Depois por causa do desinteresse e má vontade de alguns em jogar.

Um fato que contribuiu para isso foi o time formado por Adair, Cabañas, Hélio, Javali, Matheus e o Sílvio. Bem postado tanto na defesa quanto no ataque, eles ganharam quase todas as partidas (até mesmo na tampinha) e só foram perder no penúltimo jogo da noite, quando já estavam exaustos em quadra. Essa sequência de vitórias foi determinante para que alguns peladeiros começassem a avacalhar a pelada. Além disso, eles contaram - e muito - com a sorte. Quando algum dos peladeiros do seu time errava, ou a bola batia na trave ou alguém do time adversário fazia alguma cagada fenomenal. Foi assim em um lance de Zé Varão e outro de Túlio.

Zé Varão demorou, mas quando finalmente engrenou e acertou um chute certeiro fora do alcance do goleiro Sílvio, Coxinha, seu companheiro de equipe, conseguiu a proeza de tirar a bola em cima do gol, evitando o gol da vitória do seu time. Já Túlio recebeu a bola livre e ficou cara a cara com o goleiro Sílvio, com o gol escancarado em sua frente. Ao perceber a chegada de um companheiro, o mito não exitou e rolou a bola açucarada para Clésio que, sem goleiro e a menos de 1 metro da linha de gol, perdeu um dos gols mais feitos da história do Cabeça de Chave FC. Nem o lance em que Javali caiu sozinho ao embolar com a pelota no meio da quadra foi tão bisonho quanto o de Clésio, que até agora está levando o prêmio Deivid com sobra.

Artilheiros deitam e rolam

Se Cabañas e Matheus já têm fama de artilheiros, conforme os números mostram, ontem eles tiveram a missão facilitada pelo desinteressado Mão de Quiabo.O goleiro, visivelmente avacalhando, fez papel de figurante debaixo das traves e tomou gol de tudo quanto é jeito. Com isso Cabañas bateu seu próprio recorde e fez nada menos que 6 gols ontem, chegando a marca de 17 gols no mês. Matheus também desencantou e fez 4, chegando a 19 gols na artilharia geral. João Paulo, que voltou de contusão após quase 2 meses fora, fez 3 gols.

Marcação do ranking fica prejudicada

Com a volta de João Paulo aos gramados e a renúncia de Wemmerson do cargo de anotador oficial da pelada, a marcação do ranking ontem ficou bastante prejudicada. No papel, o time azul possui apenas 3 vitórias, sendo que dentro de quadra o se viu foi um número maior que isso. Se a marcação dos resultados contêm bastante erros, o mesmo não se pode dizer dos gols feitos. A cada partida, alguns peladeiros iam até a prancheta anotar os próprios feitos, preocupados com a artilharia.

Resenha desanimada

Acompanhando o nível da pelada, a resenha no bar do Baiano também não foi a mesma. Com pouca gente e sem o futebol na telinha, a única coisa que salvou foi a carne cozida com batata ensopada preparada pelo Chef Sílvio. Mas até essa sobrou, já que os filhos de Luciano não estiveram presentes na pelada ontem.

Hélio aproveitou que o "chefe" dos revolucionários não estava presente e voltou a tocar no assunto relativo ao local da pelada de final de ano. Para ele, a "hierarquia" está em desvantagem na conta geral dos aliados e chegou a admitir que a batalha esse ano vai ser mais difícil de ser vencida. Porém, quando Túlio relembrou a fala de Vaguinho, que disse que "mesmo com a maioria, nós não vamos conseguir quebrar a hierarquia", Hélio sorriu, numa clara demonstração que isso não deve mesmo ocorrer.